Hoje é Dia das Crianças e os pequenos, é claro, esperam ansiosamente
pelos presentes que podem ganhar. Acontece que a tecnologia tem
conquistado a atenção desse público, então as fabricantes de brinquedos
tiveram de suar para não ficar ultrapassadas.
Só que a indústria
não teme uma substituição. Por mais que estejam cada vez mais vidrados
em tecnologia, os consumidores mirins precisam de objetos que os
estimulem fisicamente e, neste caso, nada melhor que o bom e velho
brinquedo, segundo Aires Leal Fernandes, diretor de marketing da Brinquedos Estrela.
Thais Souza,
gerente de marketing de produtos infantis e pré-escolares da Mattel,
concorda com o concorrente. A executiva explica que embora vários
produtos infantis estejam sendo criados com inspiração no universo
adulto, o tradicional jamais perderá espaço junto às crianças.
"Acreditamos no equilíbrio entre eletrônicos e convencionais para que
haja diferentes estímulos, o que é essencial para a formação da
criança", declarou.
Novo mercado
Muita
coisa teve de ser adaptada, a fim de conquistar a nova geração. A
Estrela recentemente lançou a versão Geo do famoso jogo Banco
Imobiliário, que agora pode ser encontrado na Apple Store - assim como o
Cara a Cara, que está também no Facebook. O Jogo da Vida virou Super
Jogo da Vida e o dinheiro de mentiria foi trocado por cartões de crédito
e débito. Além disso, Pula Pirata e Susi têm recurso da realidade
aumentada; a boneca Feijãozinho tem luzes, que com o conceito da
cromoterapia ajudam a acalmar os bebês; o Se Vira ganhou a versão
eletrônica em que um personagem falante é quem determina as atividades
dos jogadores.
A Mattel também trabalha com produtos virtuais,
como três aplicativos da Fischer-Price disponíveis na loja da Apple que
ensinam sobre números, partes do corpo humano e sons dos animais. Há
ainda jogos interativos de Hot Wheels, Barbie e Monster High. Outro
player forte, a Grow é mais uma que aposta na adaptação: "Temos jogos já
disponíveis para serem acessados pela internet, em parceria com o
Gametrack, como War, Imagem e Ação, entre outros", contou Gustavo Arruda, gerente de marketing da empresa. O executivo adiantou ao Olhar Digital que outros estão em desenvolvimento para serem jogados em dispositivos móveis, e o primeiro da lista é o Super Trunfo.
Caso
não fizessem movimentos assim, as fabricantes poderiam ficar para trás,
pois a tecnologia bombardeia as crianças, que desde muito cedo aderem
às novidades. Para Thais, da Mattel, a concorrência não ficou mais
difícil. "Afinal", diz ela, "a inovação é hoje um dos grandes motores do
crescimento global e um dos fatores que impulsionam os laboratórios de
desenvolvimento de produto."
"Desde a década de 1980 nós
enfrentamos a concorrência com os videogames, isso começou com o Atari",
conta Arruda. "Mas os jogos de tabuleiro, em geral, têm seu espaço, e
desde os videogames a gente não sentiu que perdeu, dá pra viver em
paralelo, um pode reforçar o outro." Ele explicou que se hoje os adultos
não jogam em tabuleiro, podem voltar a ter acesso a isso através de uma
plataforma como tablet ou smartphone. A partir daí, se interessam e
voltam ao formato tradicional.
Desbravadores
Quem
desenvolve para crianças precisa estar sempre atento às mudanças de
humor do mercado, porque esta é uma indústria que trabalha diretamente
com o crescimento das gerações. Cada um tem seu método para acompanhar
as transformações, mas no fim das contas todas as empresas acabam
seguindo tendências mundiais.
A Fischer-Price, por exemplo, tem
um laboratório de estudos em Nova York, nos Estados Unidos, para captar
tendências. O espaço é responsável por ouvir mães, observar os bebês e
realizar pesquisas com experts em desenvolvimento infantil. A partir
disso são gerados documentos que servem como base para os designers
criarem novos produtos ou para que sejam feitas modificações em
brinquedos que já estão em fase de teste.
"Qualquer observação
feita no PlayLab – seja em relação à adequação de faixa-etária,
interação das crianças ou funcionamento – gera modificações no produto
final", contou Thais, segundo a qual cada produto demora, em média, um
ano para chegar ao consumidor final.
No caso da Estrela, até o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) e as redes sociais
são levadas em conta. Tanto que em 2010 eles relançaram o Ferrorama
depois de descobrirem uma comunidade no Orkut que pedia a volta do
brinquedo - não sem uma grande campanha de marketing. Para o Dia das
Crianças deste ano, a empresa trouxe de volta o Genius e o Boca Rica,
ambos da década de 1980, também por influência dos consumidores.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/dia-das-criancas-como-a-tecnologia-se-mistura-aos-brinquedos
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Dia de Nossa senhora ...
Queridos filhos, dobrai vossos joelhos em oração. A humanidade precisa de paz e somente por meio da oração podeis alcançar a graça da paz. Convido-vos a acolherdes os Meus apelos, pois somente assim poderei conduzir-vos a Jesus. Abri vossos corações ao amor do Senhor e escutai Sua voz. Sofro por aquilo que vem para vós. A morte passará por Tabriz e os Meus pobres filhos carregarão pesada cruz. Dizei a todos que Deus tem pressa. Não vivais estacionados no pecado. Arrependei-vos sinceramente e servi ao Senhor com fidelidade. Conheço cada um de vós pelo nome e rogarei ao Meu Jesus por vós. Escutai-Me e sereis grandes na fé. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
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