Sites que viraram febre em 2011 estão fechando as portas ou sendo comprados. Saiba o que está acontecendo e como se defender
Os sites de compras coletivas viveram uma verdadeira explosão de vendas em 2011. Nos últimos anos, a oportunidade atraiu milhares de empreendedores. Até o final do ano passado ainda era comum ver novos portais desse gênero entrando no mercado. Mas, ao que tudo indica, passou a hora dos pequenos se aventurarem.
Segundo pesquisa do SaveMe, um site que reúne ofertas de diferentes portais, no final do ano passado, metade dos mil e seiscentos sites de compras coletivas no Brasil não divulgava mais ofertas ou estava fora do ar. De acordo com este mesmo levantamento, pelo menos 57 sites de compras coletivas encerraram as operações entre novembro de 2011 e fevereiro deste ano. Enquanto algumas fechavam as portas, outras empresas pequenas do setor foram compradas pelas maiores. E parece que agora esta é a tendência.
"Muitas pessoas acharam que era muito fácil abrir um site de compras coletivas. Não é tão difícil a parte do software e achavam que era só bater na porta de alguns estabelecimentos e pronto. Realmente, abrir não é tão difícil, o difícil é crescer e fazer investimento de marketing necessário, reunir usuários e criar uma estrutura por trás, dentro do escritório, que vá garantir a precisão das ofertas", comenta Emerson Andrade, sócio-fundador do Peixe Urbano.
O sucesso das compras coletivas está diretamente relacionado à essa rápida aproximação entre oferta e usuário. Mas o consumidor enfrenta problemas! Esse crescimento desenfreado manchou um pouco o mercado; as reclamações atingiram níveis alarmantes, e os internautas começaram a evitar esse tipo de compra.
"A modalidade de compra coletiva na internet também tem uma participação grande nas reclamações do Procon. Nós vemos os sites reclamados com um número considerável e expressivo de reclamações, que nos preocupa, mas outras modalidades de compras na internet também tem reclamações", explica Fátima Lemos, assessora de atendimento do Procon-SP.
"A modalidade de compra coletiva na internet também tem uma participação grande nas reclamações do Procon. Nós vemos os sites reclamados com um número considerável e expressivo de reclamações, que nos preocupa, mas outras modalidades de compras na internet também tem reclamações", explica Fátima Lemos, assessora de atendimento do Procon-SP.
As reclamações mais frequentes estão relacionadas a prazo de entrega, defeitos ou irregularidades do produto adquirido ou ainda devido à frustração ao utilizar algum serviço contratado. Muitas vezes a oferta não traz todas as informações necessárias e, mais do que tudo isso, o marketing dessas companhias costuma ser muito agressivo. Quando você menos espera está sendo bombardeado de e-mails com promoções por todos os lados.
"Estamos sempre orientando para que o consumidor não se deixe levar por este ritmo frenético da internet e procure pesquisar, tanto o que está comprando como preços e fornecedor", sugere Fátima.
Essa ainda parece ser uma história com dois lados bem diferentes: os consumidores reclamam bastante das empresas. Mas, elas, por outro lado, estão mais que otimistas com o setor.
"Esse movimento que estamos vendo agora de consolidação, de empresas saindo do mercado e outras aquisições, é bom. Com isso, ficam mais pessoas focadas em prestar um serviço de melhor qualidade", comenta o sócio-fundador do Peixe Urbano.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/central_de_videos/como-anda-o-mercado-de-compras-coletivas
Nenhum comentário:
Postar um comentário