Provavelmente você já ouviu falar que a gente usa apenas 10% do cérebro. Pois saiba que isso não passa de boato! Tomografias e ressonâncias magnéticas provam que atividades mentais complexas usam diversas áreas do nosso cérebro. E foi colocando para trabalhar muito mais do que esses 10%, que este italiano criou uma espécie de autorama mental.
Riccardo Giraldi construiu um modelo totalmente controlado pela força da mente. Em vez dos tradicionais controles para acelerar os carrinhos, o jogador só precisa se concentrar na ação para fazer eles girarem na pista. "Algumas vezes, paixão é tudo o que você precisa para inovar e explorar algo que nunca foi feito antes", diz.
Quanto mais a pessoa foca sua atenção na corrida, mais os carrinhos aceleram. Se o competidor estiver em um nível mais alto de concentração, ainda consegue transformar o "piscar de olhos" em um verdadeiro turbo!
O protótipo funciona da seguinte forma: um medidor de atividade cerebral - vendido na internet por menos de 100 dólares - capta o nível de atenção e concentração do competidor. Essa informação é processada em um microcontrolador Arduíno – uma plataforma aberta de desenvolvimento de hardware que permite a criação de inúmeras aplicações. A partir daí, os impulsos elétricos passam por um computador que consequentemente controla o autorama.
Claro, a voltagem do nosso cérebro é muito menor do que a de um autorama. As atividades cerebrais podem oscilar entre 20 e 70 microvolts; muito pouco se compararmos com uma tomada de 110 volts. Ainda assim, essa eletricidade - passando por uma interface inteligente - é suficiente para muita coisa... "Parece ficção científica, mas é totalmente possível hoje em dia", diz Giraldi.
Realmente, parece coisa de filme. Mas as primeiras pesquisas envolvendo atividade cerebral datam do início do século passado. O projeto do italiano, além de divertido, é muito importante para o desenvolvimento de novas tecnologias e instrumentação.O protótipo funciona da seguinte forma: um medidor de atividade cerebral - vendido na internet por menos de 100 dólares - capta o nível de atenção e concentração do competidor. Essa informação é processada em um microcontrolador Arduíno – uma plataforma aberta de desenvolvimento de hardware que permite a criação de inúmeras aplicações. A partir daí, os impulsos elétricos passam por um computador que consequentemente controla o autorama.
Claro, a voltagem do nosso cérebro é muito menor do que a de um autorama. As atividades cerebrais podem oscilar entre 20 e 70 microvolts; muito pouco se compararmos com uma tomada de 110 volts. Ainda assim, essa eletricidade - passando por uma interface inteligente - é suficiente para muita coisa... "Parece ficção científica, mas é totalmente possível hoje em dia", diz Giraldi.
Usando uma interface "brain-machine" ou "cérebro-máquina", este macaco foi capaz de controlar um braço mecânico apenas com a força do pensamento. Essas interfaces, segundo o pesquisador, podem eliminar as limitações do corpo humano, ao integrar o cérebro com dispositivos mecânicos. A atividade cerebral já é usada para trabalhos com reabilitação de pacientes com deficiências motoras ou paralisia. Mais do que isso, é possível também prever ataques epiléticos, reabilitar vítimas de acidentes vasculares cerebrais e até tratar pacientes com Alzaimer e Mal de Parkinson. E voltando às cenas de ficção científica, apenas com a atividade cerebral, uma pessoa seria capaz de, por exemplo, controlar um exoesqueleto.
As promessas envolvendo o monitoramento de atividades cerebrais são grandes e o Brasil está nessa. Tanto é que o dr. Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro, reconhecido mundialmente, prometeu que, em 2014, um tetraplégico vai dar o pontapé inicial da Copa do Mundo usando um exoesqueleto. É esperar para ver!
Fonte: olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/conheca-o-brinquedo-controlado-por-ondas-cerebrais
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