segunda-feira, 9 de julho de 2012

Máquinas infectadas sofrerão apagão na próxima segunda-feira (09/07)

FBI vai desligar milhares de servidores para erradicar o vírus DNSChanger, que está presente em seis mil computadores do Brasil


Usuários com máquinas infectadas pelo malware DNSChanger devem ficar atentos: na próxima segunda-feira (09/07), o FBI vai desligar os servidores que disponibilizam internet para esses PCs contaminados em um apagão mundial.

O DNSChanger é um vírus que modifica as configurações de DNS dos computadores (Windows ou Mac OS X) e redireciona páginas e resultados de pesquisas dos usuários para sites infectados ou de origem maliciosa. Ele também bloqueia o acesso a links que possam oferecer soluções para limpar a máquina dessa ameaça.

Em novembro de 2011, autoridades americanas prenderam seis homens na Estônia pela criação e disseminação do DNSChanger. Segundo o próprio FBI, o malware atinge computadores em mais de 100 países, incluindo meio milhão de PCs nos Estados Unidos e seis mil no Brasil.

Para encontrar formas de erradicar o vírus, o FBI conseguiu uma ordem judicial para substituir os servidores infectados por novos aparelhos juntamente com especialistas do site DCWG, além de recorrer a uma empresa privada para instalar dois servidores de "limpeza" para combater o malware em máquinas e dispositivos contaminados. O problema é que esse sistema de segurança é temporário e o prazo de validade acaba ao meio-dia de 9 de julho de 2012.

Desde o início de junho deste ano, o FBI tem notificado as vítimas do vírus para que limpem seus computadores e evitem o apagão. A organização americana até disponibilizou um relatório completo sobre o DNSChanger (clique aqui para acessar).

Como saber se seu PC está infectado?

O Facebook e o Google, por exemplo, avisam os internautas com alertas em caso de qualquer site suspeito que possa comprometer a máquina. Na página do DCWG, é possível acessar ferramentas para resolver o problema.

A McAfee também disponibilizou um recurso em seu site para ajudar os usuários, tanto consumidores como funcionários de redes corporativas, a identificar se foram afetados pelo DNSChanger. Para acessar o serviço, siga as instruções:

  1. Acesse mcafee.com/dnscheck;
  2. Clicar no botão "Check Now" (que em português significa "Verificar Agora") para identificar se o computador foi infectado pelo DNSChanger;
  3. Se o computador estiver infectado, você será redirecionado para uma página que oferecerá uma solução gratuita para remoção do DNSChanger e atualizará suas configurações de internet;
  4. Se o computador não estiver infectado, você recebe automaticamente a mensagem em sua tela "Congratulations, you are OK" ("Parabéns! Seu PC está bem") e nenhuma ação adicional será necessária.
É importante lembrar também que ter um antivírus é bom e, sob qualquer suspeita de link malicioso, jamais clique ou permita a instalação de serviços desconhecidos. Dessa forma, você garante um pouco mais de segurança para sua máquina e seus dados pessoais.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/seguranca/noticias/internet-sofrera-apagao-na-proxima-segunda-feira-9-saiba-como-evitar

Coca-Cola no Brasil tem substância suspeita de causar câncer

 


Coca-Cola no Brasil tem substância suspeita de causar câncer

Em março, a Coca-Cola e sua rival PepsiCo anunciaram ter pedido aos fornecedores do corante para que alterassem seu processo industrial, de modo a atender a uma regra aprovada em plebiscito na Califórnia para limitar a exposição de consumidores a substâncias tóxicas.
A Coca-Cola disse na ocasião que iniciaria a mudança pela Califórnia, mas que com o tempo ampliaria o uso do corante caramelo com teor reduzido de 4-MI. A empresa não citou prazos para isso.
Na terça-feira, a Coca-Cola repetiu que o corante usado em todos os seus produtos é seguro, e que só solicitou a alteração aos fornecedores para se adequar às regras de rotulagem da Califórnia.
Segundo o CCIP, amostras da Califórnia examinadas recentemente mostravam apenas 4 microgramas de 4-MI por lata da bebida. A Califórnia agora exige um alerta no rótulo de um alimento ou bebida se houver a chance de o consumidor ingerir mais de 30 microgramas por dia.
Nas amostras brasileiras, havia 267 microgramas de 4-MI por lata. Foram registrados 177 microgramas na Coca-Cola do Quênia, e 145 microgramas em amostras adquiridas em Washington.
"Agora que sabemos que é possível eliminar quase totalmente essa substância carcinogênica das colas, não há desculpa para que a Coca-Cola e outras empresas não façam isso no mundo todo, e não só na Califórnia", disse em nota Michael Jacobson, diretor-executivo do CCIP.
A FDA (agência de fiscalização de alimentos e remédios dos EUA) está avaliando uma solicitação do CCIP para proibir o processo que cria níveis elevados de 4-MI, mas disse que não há razão para crer em riscos imediatos aos consumidores.
Neste ano, um porta-voz da FDA disse que uma pessoa teria de consumir "bem mais de mil latas de refrigerante por dia para atingir as doses administradas nos estudos que demonstraram ligações com o câncer em roedores".
A Coca-Cola disse na terça-feira que continua desenvolvendo a logística para adotar o novo corante caramelo.
"Pretendemos ampliar o uso do caramelo modificado globalmente, para nos permitir agilizar e simplificar nossa cadeia de fornecimento e os sistemas de fabricação e distribuição", disse a empresa em nota.
Uma porta-voz não quis comentar os custos dessa mudança.
(Reportagem de Brad Dorfman)
Fonte: http://www.yahoo.com.br/